💲 Workana Brasil: Desempregado a Nômade Digital [Meu Caso]

A Workana Brasil me ajudou a ter a confiança necessária para me lançar no mercado e me tornar um semi-nômade digital. Por quê “semi”? Bem, vou precisar te explicar que nem tudo são flores, mas é essa explicação que vai te dar a possibilidade de viver trabalhando em casa e ganhando seu honesto, suado e honrado dinheiro. E vou te alertar sobre alguns erros para você não cometer (como os R$4000 que paguei).

• Primeira Regra: não existe piso salarial.
• Segunda Regra: não existe teto salarial.
• Terceira Regra: não existe salário.

Essas três afirmações serão usadas pelo artigo inteiro sobre a Workana Brasil. Se você quer descobrir como funciona o mercado de freelancing, este artigo é pra você. Aliás, se você estiver com vontade de se inserir nessa área ou mesmo queira apenas matar a curiosidade de como alguém pode viajar o mundo e trabalhar de um notebook, então fica comigo que o negócio da Workana Brasil é brabo! 👀

Para compreender, você precisa mastigar o próximo tópico.

O Que é Workana Brasil?

A Workana Brasil é um marketplace.

E um marketplace é um mercado, em resumo. Por exemplo, as Americanas recentemente lançaram a Americanas Mundo. Lá é um marketplace parecido com a Amazon, que começou sendo marketplace de livros e, hoje, vende até sogras com desconto especial para quem é Amazon Prime. Os dois marketplaces mais famosos do Brasil são o Mercado Livre e a Submarino. E qual a relação disso com a Workana Brasil?

Profissionais liberais e empresas estão na Workana Brasil.

Aliás, plataforma é o nome que os profissionais da área utilizam para referenciar a Workana Brasil. Ela não é a única, aliás. Testei várias e considerei a Workana Brasil a melhor (apesar dos pesares). Ahhh, também precisarei te explicar sobre a importância de ficar na Workana Brasil apenas por tempo suficiente ou você pode cometer um erro terrível. Então é apenas isso: a Workana Brasil junta profissionais com contratantes.

Então os dois se juntam e a mágica como a funcionar…

Como Funciona a Workana Brasil?

Tudo começa com uma demanda.

Você tem um Instagram ou um blog e, quem sabe, precise de uma Carta de Vendas Profissional mas não tenha habilidade para isso. Procurar um profissional no mundo físico ou mesmo na internet afora nem sempre é tão simples. A Workana Brasil surgiu como atalho para empresas encontrarem profissionais, facilitando o processo de escolha e reduzindo o tempo de procura.

E o que o profissional ganha? 💲

O profissional, ou freelancer, recebe um lugar cheio de pessoas querendo realizar contratações de seus serviços. Cada plataforma possui certa tendência de qualidade e precificação, mas o mercado sempre impera nesse tipo de lugar, como na Workana Brasil. Por exemplo, meu “preço inicial” quando comecei a escrever textos era de R$6,00 por mil palavras (cerca de 3 páginas). Isso é, realmente, bem pouco comparado à média de mercado, mas foi exatamente o que me permitiu crescer.

Então, do ponto de vista do contratante, vale à pena.

Vale à pena porque a Workana Brasil vai colocar ao lado dele diversos profissionais com gabaritos e experiências diversas e caberá a ele escolher um profissional que se alinhe com seus valores e necessidades. Um exemplo prático é que, se você abrir um projeto (inicio de tudo) na Workana Brasil, poderá solicitar alguém para escrever para seu blog. Daí você terá entre 70 e 120 conexões com profissionais diferentes oferecendo seus serviços.

Do ponto de vista do contratado, o freelancer, vale à pena.

Existe uma modalidade jurídica/contábil que a Workana Brasil se versa para trabalhar. Chamam de Escrow o tipo de serviço que prestam. Funciona assim: o contratante abre um projeto e diz as especificações que precisa. Então os profissionais entram em contato e acertam os detalhes. O contratante escolhe um profissional, aceita sua proposta e faz o “pagamento de garantia” à Workana Brasil (não ao profissional).

O dinheiro poderá ser devolvido se algo der errado.

OBS importante: a Workana Brasil não é “Brasil”. Sua sede é no Uruguai e você precisará de um contador para não ser pego pela receita brasileira (acima de R$30K/ano). Em experiência própria, fui orientado a cometer sonegação fiscal por uma funcionária da Workana por ela desconhecer a legislação contábil brasileira.

Cuidado nesse ponto se for emitir nota fiscal.

A taxa padrão da Workana é de 20% pagos pelo freelancer do valor que receberá e outros 5% pagos pelo contratante (válido em Abril/2019. Isso é muito? Não é tão simples assim e não basta ler essas taxas como “altas” para definir se vale ou não à pena. Sendo sincero, tanto o preço dos profissionais quanto o valor da taxa da Workana são definidos pelo mercado. Existe um momento em que a taxa deixa de ser atrativa e o profissional sairá da plataforma (o que indica um teto de qualidade).

Deixa aprofundar sobre se vale ou não usar a Workana Brasil.

Workana Brasil Vale à Pena?

Primeiro ponto: se você está desempregado, então você está ganhando 100% de R$0,00, que continua sendo R$0,00. Esse foi o meu caso e é o caso da maioria das pessoas que iniciam na Workana Brasil. Presta atenção nisso mesmo que você queira apenas contratar alguém. Isto vai te mostrar os vícios dos profissionais de lá. 80% de R$1000 é quanto? Exato, R$800. Você não pode reclamar da taxa se não tem outra opção.

Então, com absoluta certeza, vale à pena com um porém…

A Workana Brasil é uma prestadora de serviços. Tanto como freelancer ou como contratante, a plataforma está provendo um serviço para você. Ou seja, você precisa ser bem tratado para estar lá. Isso, na verdade, não acontece. No início, achei que era frescura dos outros profissionais liberais, mas depois de pagar mais de R$4000 em comissão e Planos Premium, percebi que foi um dos piores suportes que tive contato. 😥

Não por culpa das atendentes, que são excelentes.

Por culpa das regras autoritárias e a falta de atenção que os profissionais recebem. Um exemplo que me deixou pasmem foi um trabalho simples, no valor total de R$360. Após realizar todo o trabalho e entregar ao cliente, o cliente simplesmente desapareceu. Uma semana depois, disse que mudou de ideia e não queria mais o que havia sido feito porque a empresa dele havia mudado o rumo. É interessante que, normalmente, eu prefiro devolver o dinheiro ao invés de comprar uma briga.

Como Ghost Writer, faço a primeira entrega como “sacrifício”.

Não importa o tamanho dela, esteja ela custando R$100, R$300 ou R$2000. Se for a primeira entrega, então dou total liberdade do parceiro pedir quantas modificações quanto forem necessárias (e as farei). Inclusive, esse é um teste que faço com pré-parceiros. Antes do teste, eles são apenas “clientes”. Depois do teste e, de acordo com as modificações, vou entender qual tipo de profissional ele precisa e se podemos, mesmo, ser parceiros. Mas naquele caso dos R$360 foi diferente…

O cliente acompanhou, diariamente, cada etapa do processo.

Ao invés de uma entrega de sacrifício, entreguei três sacrifícios. Cada sacrifício desse foi uma repaginada completa de materiais de R$90. E tirei uma lição enorme disso tudo. Foi nesse dia que eu decidi sair da Workana. O pior ainda não tinha acontecido, mas eu continuei com o cliente e fiz suas vontades distorcidas porque, caso eu cancelasse e devolvesse o dinheiro do cliente, acabaria sendo punido pela plataforma.

Você pode, na Workana Brasil, cancelar 10% dos projetos.

Ou seja, como eu costumava analisar bastante os clientes, era comum perceber clientes que não tinha compatibilidade para trabalhar comigo. Nesse caso, gentilmente conversava com eles e solicitava, ao suporte da Workana Brasil, o cancelamento do projeto e reembolso integral do cliente. No entanto, essa prática possui um problema ao ter mais que 10% dos projetos: o freelancer é punido e perde o status de PRO. 80% de minhas parcerias vinham por culpa do status PRO.

Então perdi o status PRO e aprendi uma lição…

A Maior Lição na Workana Brasil

Segura aí porque essa foi a maior lição que tirei da Workana. Depois de ter usado quase o dobro de esforço para o trabalho e ter consumido minha energia mental, decidi fechar a comunicação. Abri o documento inicial de requisitos do projeto (que estava muito bem documentado) e comparei os documentos entregues. Percebi, então, que os requisitos haviam sido atingidos e mandei todo o material para duas outras pessoas analisarem.

Resultado: solicitei ao suporte 100% do saldo.

O cliente foi às loucuras e me chamou de tudo quanto é possível. Essa foi uma decisão bastante difícil, afinal, eu estaria forçando o cliente a me “dar” o dinheiro. Mas precisei ser duro nisso, afinal, ele havia acompanhado cada detalhe do processo e vinha dando seu sim a cada etapa. Porém, no final, simplesmente decidiu o contrário. Eu havia perdido tempo e dedicação que poderia ter me rendido até R$1000 (ao contrário dos R$360 do projeto). Então apertei o botão.

3 semanas depois, recebi R$58.

É, a Workana Brasil decidiu, em caráter final e irrevogável, que eu receberia 20% do dinheiro pago (R$72) e, reduzindo a comissão de 20%, chegou até mim apenas R$58 por um trabalho de quase duas semanas. Enquanto isso, o cliente recebeu 100% dos direitos intelectuais do projeto. A lição que tirei disso, e o importante dessa história, não é sobre quem tá certo ou quem tá errado. Eu continuo sendo imensamente grato à Workana Brasil.

A Workana Brasil me ajudou e me tirou do desemprego.

Mas a história anterior não é sobre o cliente nem sobre a “maldade” da plataforma, mas sim das regras que ela própria precisa seguir para se manter funcionando. Entenda o seguinte: nem todo mundo vai sair da Workana Brasil por culpa de algo que desagradou. Sabe o que isso gera? Nos profissionais, gera um senso terrível de “estão me enganando”. Por um momento, entrei em comunidades com profissionais iguais a mim. Tudo que faziam era reclamar e fui embora de todas as comunidades. Percebi algo pior: contratantes também não são bem tratados.

Então é criada uma massa de profissionais mal qualificados.

Já imaginou ser atendido por um redator, designer ou programador que sempre acha que você é um vilão e que irá roubar ele a qualquer custo? Eu gosto de contato próximo, íntimo, de absorver a essência do parceiro e poder expressar isso em palavras. Uma das regras da plataforma me proibiu de fazer isso (eu sempre converso por videoconferência). Tudo bem, depois de tudo isso ainda vale à pena estar na Workana Brasil?

Sim, mas apenas enquanto você puder ser escravo.

Essa é a lição: ser escravo significa escrever texto de “aumente seu peniscilina” por R$6,00 enquanto melhora suas técnicas de escrita. Significa entender o mercado, os profissionais e as técnicas necessárias para sair da escravidão. Ser escravo significa treinar capoeira enquanto finge estar dançando e se preparar, dia e noite, mais do que todos ao seu redor para comprar sua liberdade.

Ser escravo, por decisão, é ser liberto por opção. 👍

E é isso que você pode fazer. Se você entrar na Workana Brasil querendo que os clientes te “respeitem” e paguem o “valor correto”, preciso te dizer que você é apenas pó de estrela, não ache que alguém deve algo a você. Tenha a humildade de crescer com o mercado (que sempre irá se adequar ao quanto você vale). Se querem te pagar R$6, então você valerá R$6 ao aceitar. Se você quer cobrar R$30 enquanto está desempregado e necessitado, mas não aceita quem te paga R$15, então

você é um preguiçoso que merece estar desempregado.

De Desempregado a Nômade Digital

E essa, acima, é minha história.

Imagino que, se você quiser fazer muita grana na Workana, precisará seguir algumas etapas a mais. Precisará entender que você precisará sair da Workana Brasil para atingir parceiros mais exigentes, que pagam melhor e respeitam mais você (afinal, você sairá do ambiente dos que reclamam). Sair da Workana Brasil é tão importante quanto entrar, mas cada um no seu momento.

Conforme minha renda aumentou, ficou estúpido continuar…

Comecei a pagar entre R$300 e R$500 mensalmente contando com as taxas de 20%, R$100 do Plano Premium e mais uns R$60 em “propostas destacadas” (hoje extintas). E tudo isso valeu à pena, porque toda essa taxa foi o meu treinamento. Eu não paguei R$4000 à Workana, eu paguei R$4000 ao mercado para ser treinado e me tornar o que me tornei hoje. Confiante e com orgulho do que escrevo. Nada disso seria possível sem ter feito meu primeiro texto de rola.

Na verdade, tudo isso foi tão importante que hoje tenho um sonho.

Um sonho que começou a aparecer em 2014 devido aos mil problemas e soluções que passei a encontrar desde 2009, quando entrei na universidade. As pessoas hoje possuem um problema. O problema é que recebem influências de todos os lados e técnicas de manipulação para ver notificações, ficar pendurados no Whatsapp e viciar em jogos. Ao mesmo tempo, vivem suas vidas com técnicas de 1980.

E eu quero dar um basta nisso!

Com toda minha experiência, hoje consigo escrever o equivalente a 20 páginas de livro por dia e tenho usado isso como trampolim para criar a Quest 01, um trampolim de desafios diários e gratuitos enviados direto no teu email usando técnicas de Gamificação para te ajudar a se desenvolver como pessoa controlando melhor tudo que pode controlar e aceitando melhor o que deve aceitar. Existem várias Quests e elas possuem pré-requisitos: no seu caso pode ser saber Como Lidar Com Ciúmes ou entender os princípios da Melhoria Contínua.

Cada Quest gratuita exige que você seja melhor.

E, para evoluir dessa forma, basta ter a coragem de aceitar a Quest 01. Tudo isso que falei aqui sobre a Workana Brasil é minha experiência, que é misturada em Marketing, Hábitos, Gamificação e Autoconhecimento nas quests que você irá enfrentar. São desafios práticos e reais que farão de você alguém melhor. E, quando você chegar ao final, vou te oferecer uma Quest secreta que custará meio fígado, mas garanto que, após 90 dias gratuitos de desenvolvimento pessoal, você pagará orgulhoso.

Aceite a Quest 01 e se desenvolva muito mais.